Encenada pelas Companhias Teatro de La Plaza e Teatro Por Um Triz, da Cooperativa Paulista de Teatro, a peça foi realizada com o apoio da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.














ÁGUAS DE L'AVAR e O ARENTO, de Molière (versão hídrica)

Um espetáculo que são Dois



Entre novembro de 2012 e setembro de 2013 as Cias Teatro de la Plaza e Teatro Por Um Triz realizaram um projeto de pesquisa sobre os recursos hídricos e as possibilidades cênicas da água e dos objetos relacionados a ela (canos, dutos, torneiras, etc.) graças ao Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.
Esta pesquisa foi apresentada à sociedade no espetáculo de rua Águas de L´avar (versão hídrica do Avarento, de Molière), realizando 34 apresentações em parques e praças da Cidade.
Este trabalho tinha como objetivo principal mostrar ao público todas nossas descobertas cênicas. A análise do resultado desta peça nos levou a refletir sobre ele e concluímos que devido à diversidade de linguagens que envolvia e, principalmente, a sua duração (quase uma hora e meia) extrapolava as possibilidades de encenação na rua.
Foi assim que decidimos re-encenar a peça em dois espetáculos diferentes, porém unidos na temática e na estética.






Águas de L´Avar

Trata-se de uma performance musical onde exploramos as possibilidades dramáticas e sonoras da água e dos elementos hidráulicos.
Com uma trama singela os atores-bonequeiros desenvolvem um espetáculo performático, que envolve crianças e adultos com recursos de atuação, teatro de bonecos, música e muito mais.
Uma mensagem simples, mas muito importante nos dias de hoje: uma alerta sobre a necessidade de repensarmos o uso e o abuso que damos a nossos recursos naturais.



O Avarento, de Molière (versão hídrica) 
ESTE ESPETÁCULO NÃO SERÁ MAIS APRESENTADO
Esta encenação do clássico texto francês realiza-se a partir do Teatro de Objetos. Aqui o foco original da obra, a avareza e o acúmulo de dinheiro do protagonista Harpagão, se desloca para o acúmulo de água.
O tema adquire valor excepcional na encenação que o artista catalão Jordi Bertran fez com grande sucesso na Espanha em 2000.





























Fotos: Jean-Charles Mandou